O que esperar da economia em 2017
O Brasil atravessou o ano de 2016 com sua economia em uma severa recessão. Ainda há incertezas quanto à recuperação em 2017. O G1 reuniu estimativas de economistas para PIB, inflação, desemprego, juros, câmbio e contas públicas em 2017.
ano de 2017 tende a ser melhor do que 2016, mas ainda não deve apresentar um ritmo mais forte de atividade econômica, que vai se recuperar com mais intensidade somente no segundo semestre, avaliaram economistas consultados pelo G
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e para o economista Alexandre Schwartsman, o Produto Interno Bruto (PIB), após recuar 3,8% em 2015 - o maior tombo em 25 anos - e com retração maior do que 3% neste ano, deve voltar a crescer em 2017 - mas a uma taxa reduzida, entre zero e 0,5%. Para Bruno Fernandes, analista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o PIB deve ter uma pequena alta, ou uma pequena contração, muito próximo da estabilidade no ano que vem.
Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos, afirma que há possibilidade de crescimento fraco. “A gente não identifica um motor de crescimento se materializando rapidamente para o ano que vem”, afirma. A especialista afirma que um possível crescimento, embora ainda baixo, poderá ser observado apenas a partir do segundo semestre. “Mesmo que os números sejam muito fracos, o sentimento tende a ser melhor.”
Já Rogério Mori, professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV/EESP), vê a economia brasileira estagnada. “Vamos ter crescimento zero em 2017, porque o consumo das famílias não dá sinais de melhora e deve continuar fraco. Além disso, o governo não terá muito espaço para gastar no ano que vem, devido ao ajuste fiscal. Não sabemos exatamente quando a economia vai se recuperar”.
O economista e consultor financeiro Miguel Daoud tem uma previsão mais pessimista ainda. “O Brasil vai ter queda entre 1% e 2% do PIB”, diz. “O grande problema que nós vamos ter é a questão fiscal dos estados, municípios e a própria União. Isso vai gerar uma pressão social muito grande”, analisa. “O endividamento das pessoas, apesar de não crescer, ainda preocupa.”
Diante da forte deterioração das contas públicas, com rombos elevados, os analistas não sugerem novos estímulos fiscais, por meio da redução de tributos ou aumento de gastos públicos. Eles afirmam que motor da recuperação poderá vir de uma intensificação do processo de corte dos juros básicos da economia - que já foi iniciado pelo Banco Central em outubro.
"O ponto principal a ser trabalhado agora é a questão dos juros para tentar viabilizar uma retomada dos investimentos e do emprego, mantendo uma política fiscal equilibrada", afirmou Fernandes. "Não tem muito o que fazer. É contar que a redução de juros comece a bater na atividade. Tem bastante juro para cortar", disse Schwartsman.
Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos, afirma que há possibilidade de crescimento fraco. “A gente não identifica um motor de crescimento se materializando rapidamente para o ano que vem”, afirma. A especialista afirma que um possível crescimento, embora ainda baixo, poderá ser observado apenas a partir do segundo semestre. “Mesmo que os números sejam muito fracos, o sentimento tende a ser melhor.”
Já Rogério Mori, professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV/EESP), vê a economia brasileira estagnada. “Vamos ter crescimento zero em 2017, porque o consumo das famílias não dá sinais de melhora e deve continuar fraco. Além disso, o governo não terá muito espaço para gastar no ano que vem, devido ao ajuste fiscal. Não sabemos exatamente quando a economia vai se recuperar”.
O economista e consultor financeiro Miguel Daoud tem uma previsão mais pessimista ainda. “O Brasil vai ter queda entre 1% e 2% do PIB”, diz. “O grande problema que nós vamos ter é a questão fiscal dos estados, municípios e a própria União. Isso vai gerar uma pressão social muito grande”, analisa. “O endividamento das pessoas, apesar de não crescer, ainda preocupa.”
Diante da forte deterioração das contas públicas, com rombos elevados, os analistas não sugerem novos estímulos fiscais, por meio da redução de tributos ou aumento de gastos públicos. Eles afirmam que motor da recuperação poderá vir de uma intensificação do processo de corte dos juros básicos da economia - que já foi iniciado pelo Banco Central em outubro.
"O ponto principal a ser trabalhado agora é a questão dos juros para tentar viabilizar uma retomada dos investimentos e do emprego, mantendo uma política fiscal equilibrada", afirmou Fernandes. "Não tem muito o que fazer. É contar que a redução de juros comece a bater na atividade. Tem bastante juro para cortar", disse Schwartsman.





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